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Projeto Trilhas e Mirante do Morro do Forte

Recursos Interpretativos de Trilhas


Quanto aos recursos utilizados para a interpretação ambiental da trilha, elas deverão atender a duas formas de interpretação:

  1. Guiadas (monitoradas)
  2. Autoguiadas


Trilhas Guiadas

Na opção de interpretação de Trilhas Guiadas a ser desenvolvida, visitantes liderados por guia naturalista (biólogo, ecólogo, ornitólogo...) ou arqueólogo e/ou antropólogo, acadêmico ou monitor capacitado, com apoio ou não mateiro, serão conduzidos de forma que os participantes tenham oportunidade de observar, apreciar, sentir, questionar e vivenciar a paisagem local, com base nos temas previamente desenvolvidos.

Os temas (flora, fauna, avifauna, arqueologia, história...) deverão variar com os interesses, faixa etária e grau de instrução dos visitantes (crianças, jovens e adultos).

Trilhas Autoguiadas

Na opção Trilhas Autoguiadas as trilhas não exigirão a presença de um guia condutor, professor e/ou monitor capacitado e/ou mateiro.

A interpretação deverá ser feita com o auxílio de placas, painéis ou guias informativos, os visitantes realizam pontos de paradas com o objetivo de explorar os destaques dos temas, com apoio de folheto explicativo.

Autoguiadas tem como principal função facilitar a caminhada e permitir o contato dos visitantes com o meio ambiente sem a presença do guia. Assim, recursos visuais e gráficos indicam a direção a seguir, os elementos a serem destacados (árvores nativas, plantas medicinais, ninhos de pássaros etc.) e os temas desenvolvidos (mata ciliar, recursos hídricos, etc.). Os percursos deverão contar com placas numeradas e/ou por meios escritos ou visuais dispostos ao longo das trilhas. As trilhas interpretativas 


Características Desejáveis para a Interpretação das Trilhas

Espera-se que a apresentação da interpretação seja feita “de forma interessante e motivadora, envolvendo os participantes, estimulando a observação, a ação e a reflexão”.

A interpretação deverá possuir características que devem ser seguidas:

  • Temática: a interpretação deverá ter uma mensagem central a ser comunicada aos usuários;
  • Focada: caracterizada por ser de fácil entendimento, buscando evitar a dispersão, com ideias encadeadas de maneira lógica com princípio, meio e fim, de maneira que o visitante consiga perceber, facilmente, o que é principal e o que é secundário na atividade interpretativa;
  • Organizada: ter uma estrutura coerente, sendo assim acompanhada com facilidade, não exigindo muito esforço dos visitantes;
  • Significativa: que relacione o conteúdo da interpretação com algo que já conhecemos ou vivenciamos;
  • Prazerosa: deverá ser interessante, cativante, divertida, participativa, prendendo a atenção da audiência, não devendo ter um ar de formalidade;
  • Diferenciada: elaborar programas interpretativos diversificados para atender a diferentes públicos-alvo;
  • Estimulante: fazer o visitante refletir sobre o que lhes for apresentado gerando informação, conhecimento e sensibilização.


Trilhas do Forte Defensor Perpétuo (proposta)

O Sistema de Trilhas do Forte do Morro é constituído por:

  • 2 (duas) trilhas lineares bidirecionais,
  • 2 (duas) trilhas circulares, que formam um ‘oito’,
  • 3 (três) mirantes para observação da Enseada de Paraty e do Saco do Jabaquara.


 forte morro trilhas mirantes distancias tabela

Trecho Traçado Referência Distância
1 A-B Linear bidirecional Sambaqui 1 112 m
2 C-D Linear bidirecional Acesso às trilhas Anéis 1 e 2 102 m
3 D-E Anel 1, circular Trecho Sul 107 m
4 E-F Anéis 1 e 2, interligação Trecho Oeste 62 m
5 F-G Anel 2, circular Trecho Norte 56 m
6 G-H Anel 2, circular Trecho Oeste 114 m
7 E-H Anel 2, circular Trecho Sul 125 m
8 G-I-K Linear bidirecional Sambaqui 2 185 m
9 I-J Linear bidirecional Mirante da Pedra 27 m
10 H-K trecho a ser fechado e reflorestado, em virtude da excessiva declividade  177 m
PIT = Posto de Informação Turística (história e trilhas)     

 

Uso Público / Públicos-Alvo 

Os públicos-alvo considerados são:

  1. Crianças e jovens estudantes de Paraty e região, em visitas relacionadas com educação ambiental;
  2. Observadores da natureza, em especial observadores de aves;
  3. Ecoturistas e Turistas em visita a Paraty.


Tamanho dos Grupos

Sugere-se para a qualidade da experiência e para manter mínimos os eventuais impactos negativos, o seguinte tamanho de grupos de visitantes:

Públicos-alvo 
(inclusive guia)

Tamanho do Grupo (sugerido)
Ideal Máximo
   Crianças / Jovens – Educação Ambiental 15 pessoas 20 pessoas
   Ecoturistas e Turistas 10 pessoas 16 pessoas
   Observadores de Aves / Natureza 6 pessoas 9 pessoas

 

Capacidade de Carga ou de Suporte Turística / Considerações


A Capacidade de Carga ou de Suporte Turística deve ser entendida como o nível de uso que uma determinada área pode suportar num determinado tempo:

  • Sem que ocorram danos excessivos ou irreversíveis aos recursos culturais, ambientais e cênicos locais ou regionais;
  • Sem que haja prejuízo da qualidade da experiência objeto da visitação, ou seja, na experiência do visitante.

 

Roteiro Metodológico para Manejo de Impactos da Visitação

Para o processo de estimar o quantitativo de visitantes que uma área ou trilha específica de um espaço público, em uma área protegida ou não, tem capacidade de receber por dia ou outra unidade de tempo, para realização de determinada atividade, em função das condições de manejo da visitação existentes, deverá ser utilizado o Roteiro Metodológico para Manejo de Impactos da Visitação, com Enfoque na Experiência do Visitante e na Proteção dos Recursos Naturais e Culturais. (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), em 2011).

A Capacidade de Carga ou de Suporte Turística das trilhas e mirantes deverá ser elaborada por consultor especialista em Uso Público.

Atividades do Consultor/a da Interpretação

O consultor(a) deverá desenvolver as seguintes atividades:

  • Visita Técnica: para conhecer o Forte e o sistema de trilhas, acompanhado(a) do consultor Roberto Mourão e de indicados pelo IBRAM, para possibilitar elaborar Plano de Trabalho, com atividades e prazos;
  • Trabalhos de Campo: percorrer o sistema de trilhas para definir os destaques para interpretação, de forma a elaborar roteiros diferenciados para crianças (7 a 13 anos), jovens (de 14 a 18 anos) e adultos (ecoturistas);
  • Elaboração de Roteiros de Visitações: direcionados aos públicos-alvo definidos, orientando os conteúdos para fabricação de placas informativas, interpretativas, indicativas de direção, indicativas de local (“você está aqui”);
  • Definição da Demarcação e Sinalização das Trilhas;
  • Definição do Sistema de Comunicação: placas de advertência, sinalização e informações.

 

Produtos

  • Plano de Trabalho, com cronograma de atividades, durações e prazos;
  • Relatório de Visita Técnica ao Forte Defensor Perpétuo; 
  • Roteiros de Visitação, para estudantes (crianças, jovens) e adultos;
  • Sinalização das Trilhas;
  • Sistema de Comunicação.

 

 

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